Deputados batem boca nas redes sociais por ex-procurador de Justiça
Mayke Toscano| Secom MT
José Antônio Borges foi o pivô da briga entre Fabinho e Emanuelzinho
Os deputados federais Emanuel Pinheiro Neto (MDB), o Emanuelzinho, e Fábio Garcia (União) se estranharam no Instagram após o emedebista acusar o ex-procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, de promover um “caça às bruxas” contra seu pai, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
Garcia publicou que seu colega de parlamento acusou o ex-procurador-geral de corrupção passiva sem qualquer prova.
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“O deputado deve ser representado e, se não provar a grave acusação, punido nos rigores da Lei”, sugeriu.
Emanuelzinho respondeu a publicação informando que o processo está sendo investigado desde setembro, depois do recebimento de denúncia anônima. Ele ainda destacou que familiares de Fábio foram citados na denúncia contra José Antônio Borges.
Garcia então sugeriu que na denúncia conste os nomes de todos que ele quer atingir.
“[…] anônima?? Tá de brincadeira? Então corra e peça para esse seu “amigo” anônimo para incluir logo todos que vc de forma leviana queria atingir!! (sic)”.
Durante entrevista à rádio Centro América FM nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, Emanuelzinho acusou o ex-procurador-geral de fazer “caças às bruxas” contra o seu pai, prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), para ser nomeado pelo governador Mauro Mendes (União) como desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
“O procurador-geral de justiça tem um prêmio a ser recebido que é ser desembargador do Estado e para isso não atender os interesses políticos de Cuiabá e do prefeito Emanuel Pinheiro, ou seja, faça uma caça às bruxas ao prefeito Emanuel Pinheiro seja verídica ou inverídicas você será desembargador do Estado, não é o Ministério Público, é José Antônio Borges”, disse.
“Tanto é que a própria instituição Ministério Público sabe disso tanto é que houve eleição ontem ou anteontem do Conselho Estadual do Ministério Público, que é quem julga as advertências, irregularidades na atuação de promotores, de nove vagas, se eu não me engano, ele procurador-geral de Justiça ficou em penúltimo lugar”, complementou.