Em meio à polêmica, Botelho defende militarização de escolas de MT

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União) defendeu a implantação de colégios militares em Mato Grosso.

 

Para ele, as escolas cuja o sistema é empregado tem mostrado um resultado melhor no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

 

“Tem dado bons resultados, mas não tenho uma opinião em relação às escolas já existentes. Mas sou a favor. Elas têm dado bons resultados, bons alunos, que tem mostrado a disciplina”, disse.

 

A expansão das escolas cívico-militares tem causado polêmica no Estado. Recentemente, uma audiência pública para discutir a implantação do modelo em uma escola de Várzea Grande causou uma discussão generalizada entre uma servidora e um policial.

  

O deputado afirmou, ainda, ser favorável a implementação do sistema nas novas escolas que estão sendo construídas pelo governador Mauro Mendes (União).

 

A polêmica

 

Uma audiência pública em uma escola de Várzea Grande ganhou repercussão nacional em janeiro. Na noite do dia 23, houve um desentendimento entre integrantes da Escola Estadual Adalgisa de Barros e agentes da Polícia Militar durante a reunião que tinha como objetivo votar a proposta para que forças da segurança pública do estado assumam a gestão escolar.

 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento em que uma mulher tenta impedir a explanação de um PM e é contida por demais agentes. O levante foi feito por Leiliane Cristina Borges, vicepresidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), e também da subsede sindical em Várzea Grande. 

 

Para o sindicato, a agenda teve o objetivo de “impor” a militarização da unidade, que tem resistido ao processo desde o fim do ano passado, quando uma primeira assembleia foi realizada na unidade. 

 

Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Governo federal promoveu parcerias com os estados para a criação de escolas cívico-militares.

 

Já o presidente eleito Lula (PT), porém, que é contra o modelo, extinguiu uma diretoria do Ministério da Educação (MEC) criada na gestão anterior para fomentar este tipo de ensino.

 

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