Governador retruca Botelho por criticar postura de secretário de Saúde
Gilberto Leite | Estadão Mato Grosso
Mauro Mendes repreendeu o presidente da AL por críticas feitas à sua equipe
O governador Mauro Mendes (União Brasil) rebateu as críticas do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), sobre o relacionamento do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo (União Brasil), com os demais deputados. Botelho reclama que Figueiredo trabalha isolado e que não ouve os deputados.
Botelho não é o único a reclamar do titular da Saúde. Fugueiredo é constantemente citado por deputados, inclusive da base do governador, por sua postura.
– FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
– FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Já o governador saiu em defesa de seus subordinados, afirmando que também tem “200 críticas” em relação à Assembleia Legislativa, mas que só criticar e apontar o problema não adianta, é preciso apresentar soluções. Ademais, o governador disse que é preciso olhar para o presente e o futuro, e não ficar olhando no retrovisor.
“Se for criticar o passado […] nós vamos começar a trombar muito, porque vamos estar só olhando pro retrovisor. Se houveram falhas no passado, houveram de ambos os lados, tem muita falha na Assembleia. Não posso começar o mandato só criticando aquilo que a Assembleia fez ou deixou de fazer, vamos olhar para o presente e pro futuro”, disse.
Leia mais: Botelho critica desfeita de secretários e avisa que Assembleia “vai ficar no pé”
Mauro também disse que os secretários estão abertos para ouvir as críticas dos parlamentares, mas que o governo não é submisso à Assembleia ou vice-versa. O governador também disse que Botelho, quando faz as críticas, deve estar ‘olhando no retrovisor’, uma vez que, segundo ele, a Saúde está muito melhor que há quatro anos.
Mauro ainda pediu um tempo de seis meses para fazer melhorias e, depois disso, conversar com os deputados.
“O presidente Botelho, como eu ou qualquer um, deve ter alguns pontos específicos para criticar, para contribuir. O governo vai estar sempre aberto para ouvir essas críticas, saber como fazer para melhorar. […] Eu sei lá 200 problemas em cada área, agora o difícil é encontrar as formas, o tempo e os recursos para solucionar”, disse Mauro.