Abílio cita invasões de fazendas e pede CPI na Câmara contra MST
O deputado federal Abílio Brunini (PL) está protocolando um pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Federal para investigar o Movimento dos Sem Terra (MST).
Há uma apologia ridícula e vergonhosa do Governo Federal através dos seus ministros que manifestam apoio a invasão de propriedade
O pedido foi feito após ocorrerem três invasões fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano. Os casos foram registrados no final de fevereiro nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, extremo sul da Bahia.
Segundo Abílio, o objetivo da investigação é saber quem está por trás das ações dos membros do MST.
“Quem é que banca o MST? Quem é que dá as informações das terras? Quem define qual propriedade vai ser invadida? Quem do Governo Federal , ligado ao Lula, ligado ao PT, quem dessa laia está orientando a fazer invasão de propriedade?”, questionou no plenário.
O deputado federal ainda fez outras duras críticas ao Governo Federal, alegando que existe uma “apologia vergonhosa” ao MST, principalmente por parte dos ministros de Lula.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, foi um dos que minimizou o episódio, chamando as invasões de “casos isolados”.
“Há uma apologia ridícula e vergonhosa do Governo Federal através dos seus ministros que manifestam apoio a invasão de propriedade e a esse crime com ampla apologia do PT”, disse Abílio.
Ao finalizar seu discurso no plenário, o parlamentar pediu ajuda dos deputados para conseguir as assinaturas suficientes para abrir a CPI do MST. São necessárias 171 rubricas para abertura da comissão.
Caso atinja o número suficiente de assinaturas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve analisar o pedido.
“Quero pedir aos deputados para que ajudem na captura de assinaturas para a gente combater esse grupo terrorista, esse grupo criminosos, que se organiza para invadir propriedades no Brasil”, afirmou.
“Não podemos aceitar que a invasão de propriedade seja tolerada como algo comum, rotineiro. Queremos a CPI do MST na Câmara Federal”, concluiu.
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