Cidinho se filia ao PP para fortalecer partido de olho em 2024
O ex-senador Cidinho Santos deixou o União Brasil e assinou a ficha de filiação no Progressistas (PP) na manhã desta terça-feira (29), em Brasília.
Considerado uma das maiores lideranças políticas do Estado, Cidinho foi responsável pela coordenação da campanha vitoriosa do governador Mauro Mendes (União) no ano passado.
A filiação ocorreu na presença do ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, do deputado Paulo Araújo e do vereador por Cuiabá, Demilson Nogueira, no Senado Federal.
Cidinho integra o grupo com a missão de fortalecer o partido nas eleições municipais de 2024 e nas estaduais, em 2026.
A missão é reconstruir o PP em Mato Grosso, para fortalecer o partido nas eleições municipais de 2024 e estaduais de 2026
A ideia é sanar um “vazio” deixado no diretório de Mato Grosso. Isso porque, sob o comando do ex-deputado federal cassado Neri Geller, a sigla no Estado mostrou baixo desempenho nas eleições do ano passado.
“A missão é reconstruir o PP em Mato Grosso, para fortalecer o partido nas eleições municipais de 2024 e estaduais de 2026”, escreveu Paulo Araújo em post no Instagram, no qual anuncia a filiação.
Na reunião, ainda foi anunciado que o PP Regional será comandado pelo deputado Paulo Araújo, destituindo assim o ex-deputado Neri Geller.
Debandada?
Com a chegada do ex-senador, que apoiou a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o partido deve se aproximar ainda mais do governador Mauro Mendes (União), situação que afeta diretamente os vereadores integrantes da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB): Luís Cláudio e Marcrean Santos.
Na eleição do ano passado, o PP esteve no grupo que apoiou a candidatura derrotada da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), ao Governo do Estado.
Araújo foi questionado se com a chegada de Cidinho, não poderia haver uma debandada de filiados. Ele que disse ser natural um distanciamento de alguns filiados.
“Acredito que vai ter mais gente vindo do que saindo. Em Cuiabá nós temos problemas? Temos. Fazem parte da base do Emanuel, mas Emanuel não é candidato a prefeito. Nas duas últimas eleições, o partido esteve com ele e foi fiel da balança. Se seguir a minha orientação, o partido deve para buscar um nome que consiga reviver Cuiabá”, disse.
“É natural quando se tem uma nova composição, uma federação, ter um distanciamento obrigatório. Aqueles que se sentirem desconfortáveis, acho que tem que sair do partido”, acrescentou.
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