Operação prende tesoureiro do CV; mãe de “Sandro Louco” é alvo
O tesoureiro do Comando Vermelho (CV), Luiz Fagner Gomes Santos, conhecido como “Passat”, e a esposa dele, Juliana Souza Amorim, são mais dois alvos da Operação Ativo Oculto, deflagrada na manhã desta quinta-feira (22) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Além deles, também foi presa Thaisa Souza de Almeida Rabelo, mulher do criminoso Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”.
A mãe de “Sandro Louco”, a idosa Irene Rabelo Holanda, de 78 anos, foi alvo de um mandado de busca e apreensão.
Ao todo, a operação, que contou com o apoio das polícias Civil e Militar, cumpriu 271 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão, prisão preventiva, prisão temporária, bloqueio de bens e valores em Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol D’Oeste, Araputanga, Barra do Bugres, Arenápolis, Sinop e Rondonópolis. Também serão cumpridas ordens judiciais em Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Somente mandados de prisão totalizam 34. A ação investiga um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa.
Conforme apurado pelo MidiaNews, “Passat” era tesoureiro da facção, além de ser uma espécie de “voz” dentro de sua região. Ele chegou a ser preso em outra operação, em 2016. Já a namorada dele também exercia função dentro do Comando.
Também foram apreendidos dinheiro, drogas, celulares e armas de diversos calibres.
Lideranças já presas
Ainda de acordo com a apuração, as principais lideranças já estavam presas e receberam novos mandados de prisão dentro do sistema prisional. São eles: Renildo Silva Rios, considerado um dos fundadores do Comando Vermelho em Mato Grosso, “Sandro Louco”, Abrãao Lincon, Robson José Ferreira de Araújo, o “Carcaça”, e Leonardo dos Santos Pires, o “Sapateiro”.
A operação
Com apoio das polícias Civil e Militar, operação se fundamenta em investigação instaurada pelo Gaeco e visa a apuração de delitos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade de uma organização criminosa.
Do total de ordens judiciais, 34 são mandados de prisões cautelares, 112 de bloqueios e sequestro de bens e valores e 125 de busca e apreensão. Ao todo foram mobilizados mais de 600 policiais civis e militares.