Saiba o que é zoofilia, crime que ganhou repercussão com MC Pipokinha
O deputado federal Matheus Laiola (União-PR), que atua também como delegado da Polícia Civil do Paraná, afirmou, no Instagram, que denunciou a funkeira MC Pipokinha à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) por zoofilia.
“Pipokinha aparece vestida de lingerie e com animais lambendo suas partes íntimas em vídeos eróticos numa plataforma que cobra por conteúdos exclusivos para fãs”, escreveu Laiola.
O delegado alegou ter sugerido, à PF, a prisão preventiva de Pipokinha. “Não podemos normalizar a zoofilia, que é um ato abominável! Pipokinha cometeu um crime e deverá responder por isso. Tolerância zero para quem pratica zoofilia”, afirmou.
Além da denúncia do parlamentar, a cantora recebeu uma enxurrada de críticas depois de publicar um vídeo no qual aparece de sutiã enquanto um gato lambe seus seios. A sequência foi postada em uma plataforma de conteúdos íntimos.
O que é zoofilia?
Em entrevista anterior à Pouca Vergonha, a psicóloga Marta Finorato explicou detalhes sobre a prática, que é considerada uma perversão sexual. “A zoofilia é definida como atração ou envolvimento sexual entre humanos e animais de quaisquer outras espécies. Algumas teorias da psicologia baseadas nas obras de Freud classificam a zoofilia como um transtorno da sexualidade humana”, explicou.
Segundo ela, embora estejamos em um tempo de mudança de comportamento de sexualidade, fazer sexo ou ter intimidades de cunho sexual com um animal é considerado um abuso.
A especialista emenda que a ação ainda não tem explicação completamente aceitável para a ciência. “As razões que levam uma pessoa a maltratar um animal dessa forma podem ser diversas: falta de empatia, ter sido vítima de abusos, crueldade ou abandono”.
A profissional frisa que “nem todo indivíduo que tenha maltratado animais será agressivo com humanos. No entanto, quase todos os indivíduos que cometem crimes contra humanos participaram de episódios de crueldade contra animais na infância, portanto, este é um preditor dos transtornos futuros de conduta”, finalizou.
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