Governo de MT vai assumir concessão da 163 no próximo dia 4

O Governo de Mato Grosso vai assinar, no próximo dia 4 de maio, uma quinta-feira, a transferência da concessão da BR-163 para o Estado.

 

O anúncio foi feito pela presidente interina da Assembleia Legislativa, deputada Janaina Riva (MDB), na tarde desta terça-feira (25), em sua conta no Instagram.

 

Minutos depois, o governador Mauro Mendes (União) também confirmou a informação na sua conta no Instagram. 

 

“Foram meses de muita luta para conseguir implantar essa solução inovadora, que vai fazer com que finalmente as obras aconteçam!”, escreveu Mendes. 

 

“Com essa medida, vamos acabar com essa história de sofrimento e evitar que mais vidas se percam, melhorando a logística e o ir e vir dos mato-grossense”, acrescentou. 

 

Mendes e o ex-senador Cidinho Santos (PP) estiveram nesta manhã com os ministros Augusto Nardes e Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. 

 

O objetivo era articular que dois processos que tramitam do tribunal fossem colocados em pauta e votados. Deste modo, o último entrave do Governo para assumir a administração da concessionária seria destravado.

 

Na última semana, a Secretaria de Fazenda do Estado foi autorizada a pagar R$ 440 milhões ao consórcio de bancos credores da Concessionária Rota do Oeste para viabilizar a concessão, em definitivo, da BR-163.

 

O Governo de Mato Grosso propôs que a MT Par, sociedade de economia mista do Estado, assuma o controle da concessão, que pertence à Rota do Oeste, para retomar as obras de melhorias na rodovia federal.

 

Com dívidas, a Rota do Oeste, que pertence ao grupo Odebrecht, anunciou a devolução da concessão no ano passado.

 

Solução de Mato Grosso

 

Conforme o governador, a primeira medida a ser tomada após o Estado assumir o controle, será a contratação da primeira obra de duplicação, no trecho prioritário entre o Posto Gil e Nova Mutum. 

 

A previsão de investimento na rodovia supera a faixa de R$ 1 bilhão. Caso o Governo do Estado não tivesse tomado essa iniciativa, o Governo Federal iria fazer uma relicitação, que poderia demorar mais de 5 anos para que as obras começassem, além de praticamente dobrar o valor do pedágio.

 

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