Mendes critica petistas e lamenta “cagada” do Governo Bolsonaro
O governador Mauro Mendes (União) disse que os deputados estaduais Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT) mentiram ao contestar o interesse do Governo do Estado em estadualizar o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
Daqui a algum tempo quero que o senhor Barranco e senhor Lúdio expliquem para o trabalhador que tem que pagar R$ 100 para entrar no parque
A declaração foi dada após Mendes ser questionado sobre a acusação de Barranco sobre suposta prática de garimpo ilegal dentro do parque.
Já Lúdio afirmou que o governador estaria com “interesses econômicos” no ramo de mineração.
“Claro que não há interesse. Isso é mentira, vagabundagem. Se fosse verdade, era só denunciar no órgão e ele interditava. Não denunciaram por quê? Porque sabem que é mentira”, disse em entrevista à rádio Cultura FM.
O governador explicou que desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vem tentando fazer com que Mato Grosso assuma o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães por ser um local importante para alavancar o turismo do Estado.
Mendes também defendeu que a estadualização seria benéfica para os mato-grossenses, já que a empresa que venceu o leilão, Parquetur, pretende cobrar até R$ 100 para que as pessoas possam visitar o local.
“Daqui a algum tempo quero que o senhor Barranco e senhor Lúdio expliquem para o trabalhador que tem que pagar R$ 100 para entrar no parque”, afirmou.
A empresa responsável pelo parque também voltou a ser rechaçada pelo governador, que classificou como “pífio” o valor de R$ 18 milhões que será investido no local em 30 anos de contrato. Ele afirmou que o Governo tem recursos na ordem de R$ 200 milhões para investir no parque em quatro anos.
“É um absurdo, investimento pífio. Foi uma cagada que o Governo Bolsonaro fez, falei para o presidente Lula, perguntei se ele não iria desfazer isso”, disse.
“Queremos fazer esse investimento para dar oportunidade das pessoas acessarem os pontos turísticos. Nós temos dinheiro para investir e pedimos para o Governo Federal, mas ainda não foi aprovado”, acrescentou.