Nova chefe da PF em MT quer ampliar forças-tarefas com polícias

A nova superintendente regional da Polícia Federal de Mato Grosso, delegada Lígia Neves Aziz Lucindo, que tomou posse nesta terça-feira (4), afirmou que pretende ampliar a atuação das forças-tarefas com outras corporações em Mato Grosso a fim de combater a criminalidade. 

 

Segundo a delegada, o objetivo é ampliar a troca de informações para intensificar operações policiais com foco nas organizações criminosas e crimes ambientais.

 

Durante sessão de posse nesta terça-feira (4), Lígia, que é a primeira mulher a assumir o cargo de superintendente do Estado, lembrou que Mato Grosso ocupa a primeira posição no ranking do desmatamento. E ainda apontou que, para combater qualquer tipo de crime, é preciso uma atuação integrada entre as forças de Segurança.

 

“Aqui em Mato Grosso nós temos uma experiência muito exitosa de trabalho em força-tarefa com as forças de segurança, tanto estaduais quanto com a Polícia Rodoviária Federal. O crime organizado se organiza para enfrentar o Estado brasileiro em todas as suas frentes. Temos a consciência em relação a necessidade de reforço no nosso trabalho. O Estado brasileiro também tem estratégias. Está muito organizado aqui em Mato Grosso”, afirmou a nova superintendente.

 

“[A força-terefa] É um exemplo muito bem consolidado com esse trabalho de integração. E a nossa diretriz é reforçar essa nossa estratégia de atuação integrada, com dimensões muito expressivas e que nos demandam, claro, uma atuação consolidada em todos os pontos através da integração e articulação”, acrescentou ela.

 

Outro ponto de atuação da Polícia Federal, de acordo com Lígia, será o combate contra os crimes de colarinho branco, que é o uso de informações privilegiadas, subornos e outras atividades que podem ser praticadas principalmente por pessoas consideradas como instruídas culturalmente ou financeiramente.

 

“A PF tem um histórico consolidado de combate aos crimes financeiros, combate a corrupção e é claro que daremos sequência a esse trabalho. O Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal são parceiros importantes. Estão organizados e têm um trabalho de inteligência muito consolidado também. Nós fazemos trabalhos em conjunto, especialmente com atuação em força-tarefa e com foco nas organizações criminosas”, disse.

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