Professor é demitido por suspeita de abusar de crianças em escola

A Prefeitura de Lucas do Rio Verde exonerou um professor investigado por assediar sexualmente três alunas de uma escola municipal. A portaria foi publicada na última quarta-feira (12).

 

O docente havia sido empossado recentemente em concurso público e estava em estágio probatório. Com a exoneração, ele já não faz parte do quadro de servidores da Prefeitura.

 

O professor confessou em depoimento a autoria do crime. As investigações começaram em dezembro de 2022, quando uma aluna de 8 anos contou ao pai que o professor passava a mão por dentro da sua roupa.

 

Conforme a Secretaria Municipal de Educação, “o professor foi afastado das atividades em sala de aula assim que foram denunciados os atos libidinosos”.

 

À época, foi instaurado um Processo Administrativo de Estágio Probatório e “determinada antecipação de avalição e virtude da ocorrência de fato negativo, conforme art.25 da Lei Municipal nº 1.415/2008.

 

As investigações

 

O docente foi preso no dia 27 de março suspeito de pedofilia e teria usando a condição de professor para abusar de pelo menos três crianças da escola.

 

As investigações foram conduzidas pelo Núcleo de Atendimento à Mulher da Delegacia da cidade.

 

Os abusos, segundo a Polícia, geralmente ocorriam no momento em que a vítima entregava as tarefas ou ia tirar dúvidas com ele.

 

Nos três casos investigados, a Polícia disse que o professor agia com o mesmo modo de ação, praticando os abusos no momento em que esclarecia dúvidas das crianças, se posicionando em frente para as vítimas e de costas para os demais colegas, ocasião em que passava a mão pelo corpo das vítimas.

 

Ana Carolinne Mortoza Lacerda Terra, representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra o suspeito.

 

“Nas investigações, foi possível levantar um conjunto robusto de indícios de autoria, tornando mais concreta a gravidade do caso, ao visualizar o contexto de sala de aula, com crianças vulneráveis, em que o investigado prevalece da condição de professor para obter vantagem de natureza sexual”, disse a delegada.

 

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