TRF-1 manda soltar empresário preso em flagrante na Chapada
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou, no último sábado (22), o relaxamento da prisão do empresário Douglas Castro, preso no dia 20 pela Polícia Federal durante a 4ª fase da Operação Curare, que investiga esquemas de corrupção com verbas da Saúde de Cuiabá.
A desembargadora federal Maura Tayer acolheu um habeas corpus do advogado Vinícius Segatto, que faz a defesa de Dougas Castro.
O empresário, dono da VIP Serviços Médicos, foi preso em flagrante durante busca e apreensão, após quebrar seu aparelho celular.
As investigações da PF apontam que a empresa, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de propina e lavagem de dinheiro na ordem de R$ 3 milhões.
Nessa quarta fase, a Polícia identificou que um dos grupos era administrado por pessoas ligadas à ex-servidores do alto escalão da gestão municipal.
O advogado Vinícius Segatto, que faz a defesa do empresário
A investigação apurou ainda que parte desses recursos desviados dos cofres municipais foram utilizados para aquisição de uma aeronave, utilizada por pessoas ligadas a ex-servidores para fins particulares, e que acabou sofrendo acidente resultando na morte de um médico.
O advogado Vinícius Segatto afimou que “diante dos fatos ocorridos ao longo da prisão em flagrante do empresário, mais uma vez mostrou-se imprescindível a atuação diligente e combativa da defesa, para garantir a adequação das medidas investigativas e judiciais”.
A suspeita da PF é que o empresário Douglas Castro possa ser “testa de ferro” do também alvo da operação Milton Corrêa da Costa, que de fato comandaria a empresa Vip Serviços Médicos. Milton é dono da Family Medicina.
