Entregamos a paciente viva e andando, afirma UPA da Chapada
Um enfermeiro da UPA de Chapada dos Guimarães afirmou que a dona de casa Marciele de Pinho Silva, que morreu após ser picada por uma jararaca, foi medicada com oito ampolas de soro antiofídico borotrópico, específico para a espécie.
A paciente deu entrada na unidade [UPA], foi feito de imediato o protocolo médico do SUS
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (3), mas um agravamento no quadro de saúde da dona de casa, ocorrido após ser transferida para o Hospital Municipal de Cuiabá, levou à sua morte aos 36 anos, na tarde de quinta-feira (4).
A família de Marciele estranhou o fato dela ter chegado bem no HMC, mas ter piorado e falecido.
Segundo o enfermeiro, identificado como Júnior, a paciente foi transferida com quadro de saúde estável.
A jararaca que picou a dona de casa Marciele Silva
“Ela saiu viva e andando da unidade [UPA], teve a piora de seu quadro lá em Cuiabá. A gente entregou a paciente viva e andando”.
“Nunca falta [o soro antiofídico], porque aqui acontecem muitos acidentes com esses animais peçonhentos, principalmente da espécie da jararaca”, disse o enfermeiro, identificado como Júnior.
“A paciente deu entrada na unidade, foi feito de imediato o protocolo do SUS, que avalia os casos como moderados a mais graves. Foi feita a aplicação de oito ampolas no início, de botrópico”.
O enfermeiro ainda disse que a transferência de Marciele foi acompanhada pelo enfermeiro de plantão e a médica que a atendeu, Maria Carolina Perciani.
“O protocolo que a gente faz funciona, mas a gente transfere o paciente nem pela questão da gravidade, mas pelos exames laboratoriais que a gente não faz, como avaliação de coagulograma e outros”.
Leia mais:
Mulher morre no HMC após ser picada por jararaca em Chapada