Imigrantes não é do Estado; quem define duplicação é a ANTT
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que quem definirá sobre a duplicação ou não do trecho da Rodovia dos Imigrantes, entre Cuiabá e Várzea Grande, será a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O trecho faz parte da concessão adquirida pelo Governo de Mato Grosso por meio da MT Par, no início deste mês. A duplicação é uma das cobranças feitas por deputados estaduais na última semana.
“Não é governador, presidente da empresa ou o conselho que decide sobre obras e duplicação. Quem define o que será feito nesse contrato é a ANTT e o contrato de concessão”, afirmou Mendes.
“Ali não é uma rodovia estadual, é uma rodovia federal que o Governo é concessionário. E como qualquer concessão, tem regras de contrato e que são definidas, não pela vontade do concessionário, mas do órgão regulador, que chama-se ANTT”, acrescentou.
Ali não é uma rodovia estadual, é uma rodovia federal que o Governo é concessionário
A declaração de Mendes ocorre após um grupo de políticos irem até a concessionária Nova Rota do Oeste, que administra a BR-163, que integra a Rodovia dos Imigrantes, cobrar pela duplicação da via.
Na reunião, o diretor-presidente da concessionária, Luciano Uchoa, explicou que a empresa irá fazer um estudo para levantar qual a melhor solução para a Imigrantes. A conclusão será colocada em um projeto que será submetido a ANTT.
A concessionária tem, por força do contrato, três anos para arrumar o trecho.
“Esse estudo preliminar será o primeiro passo para que possamos desenvolver esse projeto. Com esse projeto desenvolvido, nós temos que aprova-lo na ANTT para que ela possa entender o que estamos propondo e dar aprovação para que possamos iniciar as obras com previsão a partir do próximo ano”, disse o diretor-presidente à imprensa na semana passada.
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