À frente do União, Mendes pretende eleger 44 prefeitos em 2024
Novo presidente regional do União Brasil, o governador Mauro Mendes quer que a sigla eleja ao menos 44 prefeitos nas eleições municipais do ano que vem. Atualmente, o partido comanda 38 prefeituras no Estado.
“Vamos entrar nas eleições de 2024 com a intenção de sair maior, bem maior do que nós entramos. Esse será nosso desafio. Vamos priorizar os prefeitos do nosso partido que vão para a reeleição. Vamos ampliar a nossa base de vereadores em todos os municípios. Vamos montar uma organização. […] Queremos sair, no mínimo, com 44 prefeitos, que é número do partido”, afirmou o governador.
“Essa vai ser a nossa principal estratégia de agora em diante. Seria um bom desempenho do partido, e isso não depende só de mim, mas de todos nós”, emendou.
Vamos montar uma organização. […] Queremos sair, no mínimo, com 44 prefeitos, que é número do partido
O governador, no entanto, não citou a disputa que ocorrerá em Cuiabá – principal colégio eleitoral do Estado – e onde a sigla protagoniza uma disputa interna. O deputado federal Fabio Garcia e o estadual Eduardo Botelho querem ser candidatos pelo partido na Capital.
Mendes destacou que terá que abrir mão de parte importante de aliados políticos que o apoiaram na reeleição de 2022, quando teve apoio de 140 prefeitos – à exceção do de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
“Vamos começar desde já um trabalho de monitoramento. Vamos monitorar todos os municípios. Vamos descartar alguns que são de grandes aliados. E eu terei dificuldade, porque 140 prefeitos me apoiaram. Talvez o União Brasil vai lançar candidato em determinado município, e eu não vou poder aparecer por lá, porque o prefeito me apoiou”.
“Agora, aqueles que são do União Brasil, eu vou priorizar”, completou.
Segundo Mendes, mais de 20 prefeitos da sigla vão tentar um segundo mandado – essas candidaturas também serão priorizadas pela executiva do União. “Como iremos garantir a reeleição dessa turma?”, questionou a aliados.
“E vamos olhar para aqueles que são do nosso partido, que não vão para reeleição. Como vamos fazer para ajudá-los a fazer seu sucessor?”.
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