Botelho coloca panos quentes: “Não temos que nos atacar”
Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que não teve a intenção de “cutucar” o colega de partido, deputado federal Fábio Garcia, em recentes declarações.
“Ele entendeu que era uma cutucada, que eu estava ofendendo. E a minha intenção não foi essa”, disse Botelho em entrevista à Rádio Cultura. “Não temos nos atacar”, afirmou.
Botelho e Fábio travam uma disputa interna dentro do União Brasil para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024 e ter o apoio do governador. A definição, no entanto, será feita apenas no ano que vem.
Em entrevista recente, Botelho disse que não descende de família política – Garcia é neto de ex-governador e sobrinho de ex-prefeito – e que tinha apenas o seu nome para apresentar.
Garcia, por sua vez, rebateu dizendo que Botelho tem a pré-campanha “mais rica de todas” e disse que o presidente da Assembleia o “desmereceu”.
Botelho garantiu que a fala foi para “colocar sua posição política” e não provocar a ira de Fábio Garcia.
“Ele havia falado que ele tinha um legado político, que tinha um trabalho na Prefeitura, e eu repeti. Coloquei que tenho uma história de trabalhar na rua, nas oficinas, feiras, como professor, engenheiro da Cemat, e como presidente da Assembleia. E [por isso] eu estava qualificado para ser pré-candidato a prefeito”, se justificou.
O bate-boca público foi repreendido pelo governador do Estado Mauro Mendes (União), que pediu aos correligionários para manter a amizade. Questionado sobre a fala de Mendes, Botelho deu razão ao gestor.
“Nesse aspecto o governador está certo. Não temos que nos atacar, e minha intenção não foi essa. Eu não o ataquei de forma nenhuma. Eu posso falar por mim: da minha parte não houve ataque. Houve a interpretação”, justificou.
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