Governadores de direita apoiam texto aprovado pela Câmara
Eduardo Leite, Ratinho Júnior, Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Mauro Mendes têm mais em comum do que o fato de serem governadores em seus respectivos estados e alinhados com a direita no Brasil.
Os cinco gestores apoiaram o texto da Reforma Tributária (PEC 45/19), aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados e que agora segue para o Senado.
Responsáveis, respectivamente, pelos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, os governadores são unânimes em afirmar que a aprovação da matéria representa um passo importante na simplificação do sistema tributário brasileiro, um desejo de mais de 30 anos de grande parte da população, que paga seus impostos, mas não sabe nem quanto e nem para quem paga.
Nesta linha, Ratinho Júnior afirmou à Agência Estadual de Notícias do Paraná que a modernização tributária pela qual passa o Brasil já foi feita em grande parte do mundo há décadas.
“A reforma tributária é, acima de tudo, uma vitória da sociedade, que vai ter um sistema mais moderno e com mais transparência. Ela melhora a fiscalização e permite que o setor produtivo, que gera empregos, tenha uma vida tributária mais facilitada”, disse.
Nas redes sociais, Zema chegou a chamar o atual sistema de “manicômio fiscal” e destacou a necessidade de se aprofundar as discussões com vistas ao aprimoramento do texto.
“A alteração da tributação brasileira no Congresso Nacional é um pequeno passo pra resolver o manicômio fiscal que o brasileiro que trabalha, produz e paga impostos no país enfrenta. Independente do governo da ocasião, o Brasil precisa de união e ainda tem muito que melhorar”.
Por conta disso, os governadores deverão seguir unidos e atentos às discussões no Senado, que deverão ocorrer após o recesso parlamentar. À Jovem Pan News, Mauro Mendes salientou que as mudanças serão um duro golpe aos sonegadores e que espera ver isso se concretizar na votação dos senadores.
“O texto aprovado é muito melhor do que o texto apresentado há 10 dias, e poderemos avançar ainda mais, se Deus quiser, lá no Senado Federal e ter uma legislação que ajude o Brasil, que perca burocracia, que perca os sonegadores, que o Brasil ganhe e possamos ganhar com essa simplificação tributária no novo sistema que está sendo criado”.