Quadrilha alvo de operação roubou cargas avaliadas em R$ 800 mil
A quadrilha alvo da Operação Captivare, deflagrada nesta terça-feira, 25 de julho, roubou cargas que juntas foram avaliadas em mais de R$ 800 mil. Os crimes foram praticados no ano passado, nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande. Ao todo foram roubados cinco caminhões que conduziam cargas em grãos avaliados em mais de R$ 150 mil.
As informações foram repassadas pelo delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Mário Roberto Santiago, durante coletiva. Segundo a polícia, ainda estão sendo investigadas se o grupo cometeu o mesmo crime neste ano.
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De acordo com o delegado, já foram identificadas pelo menos 10 pessoas envolvidas no roubo e receptação de cargas e caminhões. Conforme a apuração, a quadrilha sempre agia com o mesmo modus operandi, o que levantou a suspeita da Polícia de que os crimes poderiam estar sendo cometidos pelas mesmas pessoas. Os bandidos aproveitavam as reduções de velocidade, subiam no caminhão e travavam o veículo acionando uma peça.
Lodo depois, eles abordavam os caminhoneiros, os faziam de refém para levá-los até um lugar ermo, roubavam seus pertences e, depois, realizavam o descarregamento da carga transportada.
Alguns receptores já foram identificados. Segundo a Polícia Civil, alguns são empresários em Várzea Grande, outros já têm passagem pela polícia ou foram presos pelo mesmo crime.
Ao todo, a operação cumpriu 19 ordens judiciais, mas ainda não sabe dizer quantos são os receptadores. Todos os mandados são contra pessoas físicas.
O delegado Mário Roberto comentou que é possível que haja mais pessoas envolvidas nos crimes, que serão levantadas durante a investigação.
OPERAÇÃO
As investigações da GCCO tiveram início após os registros de roubos a motoristas de caminhões nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande, no ano passado. Ao analisar os fatos ocorridos, a polícia identificou as características semelhantes entre eles, o que apontou se tratar de um mesmo grupo criminoso praticando diversos crimes.
Além dos veículos e das cargas, o bando roubava outros pertences dos motoristas e, em alguns casos, realizavam transferências bancárias via PIX utilizando o celular da própria vítima. A investigação apura os crimes de organização criminosa, posse e porte de arma de fogo e receptação.
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