Assassino de advogada tentou mascarar local do crime, diz laudo
A Polícia Civil afirmou que Almir Monteiro dos Santos, de 49 anos, apontado como assassino da advogada Cristiane Fonseca Castrillon Tirloni, de 48 anos, tentou mascarar a cena do crime, cometido em sua residência, no bairro Santa Amália, em Cuiabá, na madruga do último domingo (13).
Ela foi agredida e asfixiada, após conhecer Almir em um bar, próximo à Arena Pantanal.
Segundo laudo da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), foram identificados pelo menos quatro pontos que continham vestígios de sangue humano na residência de Almir, que foi expulso da PM em 2015, acusado de roubo e formação de quadrilha.
Os pontos de sangue estavam na cama de casal utilizada pelo ex-pm, no chão da sala, em edredons e almofadas que ele já tinha colocado na máquina de lavar roupas.
Os agentes da Politec também citaram que Almir adotou um comportamento “repugnante e cruel” ao sair de sua residência com o carro da vitima, já morta, e abandoná-la no Parque das Águas, colocando nela óculos escuros, numa tentativa de dissimular os fatos e conseguir a impunidade.
Os peritos ainda relataram que havia na casa um cheiro forte de creolina, produto usado pelo assassino para a limpeza do chão, numa “tentativa desesperada” de eliminar as manchas de sangue da vítima.