Polícia identifica “agiotas” que chicotearam homem em Cuiabá

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (15) que já identificou os homens que aparecem em um vídeo chicoteando um rapaz em Cuiabá. Eles são acusados de extorsão e agiotagem. 

 

Nós não estamos na lei dos mais fortes, para obrigar a pessoa a pagar através da chicotada

A atuação do grupo ganhou repercussão após o vídeo viralizar nas redes sociais. 

 

A agressão aconteceu na Avenida Miguel Sutil nas proximidades do Hotel Gran Odara e do Supermercado Big Lar. As imagens mostram um homem açoitando o rapaz, enquanto outros três o cercam. 

 

Um dos investigados, J.G.B.S.. teve o mandado de prisão cumprido no dia 07 de agosto, após ser localizado na Rodovia Helder Cândia, quando conduzia uma camionete.

 

Ele estava com mandado de prisão preventiva decretado pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital após representação da Derf no inquérito que apurou o crime de extorsão e ameaça contra uma mulher. 

 

Um segundo suspeito alvo da investigação também teve o mandado de prisão decretado pela Justiça e está foragido.

 

A Polícia Civil diz ainda que um dos integrantes do grupo seria Ailton Alex Nunes, que morreu em decorrência de um acidente ocorrido no dia 16 de julho, quando conduzia uma motocicleta BMWS 1000, próximo ao Rio dos Peixes, na estrada de Chapada dos Guimarães. 

 

As investigações seguem em andamento ​em busca de elementos que materializ​em a atuação dos outros dois investigados, assim como para identificar outros envolvidos.

 

“Cenas horríveis”

 

Também nesta terça, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Côrrea Mendes, comentou sobre o vídeo.

  

“O que esses bandidos estão fazendo é criminoso. Se tem alguém que deve, que procure a justiça para fazer o recebimento. Nós não estamos na lei dos mais fortes, para obrigar a pessoa a pagar através da chicotada, como nós vimos aquelas cenas horríveis”, afirmou.

 

O coronel ainda disse que há algumas semanas, outros homens que trabalham com agiotagem foram presos, mas não informou se os detidos podem ter relação com o caso do vídeo.

 

Assista ao vídeo abaixo:

 

 

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