Após queixas do comércio, Governo avalia rotas alternativas

O Governo do Estado começou a estudar três novas propostas de rotas alternativas do BRT em Várzea Grande após os comerciantes da Avenida Couto Magalhães se posicionarem contra as obras no local.

Nós colocamos ali o sentimento dos comerciantes […], até porque estão traumatizados com o que aconteceu na Avenida da FEB

 

Atualmente as obras do BRT estão em andamento da Avenida da FEB e seriam iniciadas na Couto Magalhães, porém o Governo suspendeu o início dos trabalhos devido à mobilização dos comerciantes.

 

Os empresários estariam com receio de que as obras poderiam afetar a movimentação do comércio local, causando prejuízo.

 

Nesta segunda-feira (4), o governador Mauro Mendes (União) se reuniu com o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), para falar sobre as rotas alternativas.

 

“Todas as nossas preocupações foram debatidas com o governador. Ele foi sensível, nos colocou três possibilidades que serão estudadas e apresentadas para a gente e nós vamos apresentar à sociedade”, afirmou o prefeito.

 

A primeira possibilidade apresentada é de seguir com o BRT passando pela Couto Magalhães, mas fazendo apenas uma obra de reforço no asfalto, sem precisar trabalhar por muito tempo no local.

 

A segunda possibilidade seria descer pela Filinto Müller, entrando no terminal e retornando pela Filinto Muller, evitando passar pela Couto Magalhães.

 

E a terceira proposta, apresentada por Kalil, seria de construir um terminal no setor onde hoje estão guardados os trens do VLT.

 

Segundo o prefeito, o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Padeiro, deve apresentar os estudos finais em uma semana para que a melhor alternativa seja escolhida.

 

O senador Jayme Campos (União), que também esteve na reunião para discutir o BRT, afirmou que a proposta escolhida levará em conta a reclamação dos comerciantes da Couto Magalhães que, segundo ele, estão “traumatizados”.

 

“Nós colocamos ali o sentimento dos comerciantes que estão ali ao longo da Couto Magalhães, da preocupação, até porque estão traumatizados com o que aconteceu na Avenida da FEB, que lamentavelmente está há 13 anos naquele marasmo e trouxe sérios prejuízos. Isso não vai acontecer na Couto Magalhães”, afirmou, referindo-se aos transtornos causados pelas obras do VLT, que jamais ficaram prontas.

 

 



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