Garcia nega tensão com AL e uso de Pasta como trampolim político

O secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União) negou estar utilizando a Pasta para se projetar politicamente para a eleição municipal de 2024.

 

Garcia atualmente é pré-candidato a prefeito de Cuiabá. Ele está ocupando temporariamente o cargo de chefe da Casa Civil enquanto Mauro Carvalho (União) substitui Wellington Fagundes (PL) no Senado Federal.

 

Assim que assumiu o posto em julho especulou-se nos bastidores que a mudança de cargo seria uma estratégia com objetivo de dar-lhe visibilidade e musculatura política para a disputa eleitoral.

 

Eu não uso a chefia Casa Civil para fazer projeção política minha para Prefeitura de Cuiabá. Eu tenho trabalhado de 7h da manhã até 22h

“Eu não uso a chefia Casa Civil para fazer projeção política minha para Prefeitura de Cuiabá. Eu tenho trabalhado de 7h da manhã até 22h. Com isso tenho tentado atender da melhor forma possível tanto os deputados quanto a sociedade mato-grossense, que é o nosso papel”, afirmou.

 

A permanência de Garcia na Pasta deveria se encerrar em novembro, porém, já existem conjecturas que podem garantir a sua continuidade na chefia da Casa Civil.

 

O próprio senador Mauro Carvalho revelou a intenção de tirar um período de “férias” mantendo o Garcia como secretário por mais tempo. No entanto, a permanência não foi confirmada por ele.

 

Relação com AL

 

Questionado sobre sua relação com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, que também é pré-candidato a prefeito da Capital pelo União, ele negou qualquer tensão.

 

“Não tem problema de relação entre Fábio, como chefe da Casa Civil, e Assembleia. Eu tento separar muito bem as coisas. Portanto, entendo que estou em um papel que não pode ser confundido com uma possível candidatura à Prefeitura de Cuiabá”, disse.

 

Garcia também rebateu as críticas que recebeu anteriormente a respeito de não atender ligações dos deputados e negou ter dificuldade em dialogar com os parlamentares.

 

“Tenho estado na Assembleia, recebo os deputados estaduais, eles têm portas abertas na secretaria, eles não precisam marcar hora para falar comigo e a gente dialoga muito”, afirmou.



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