“Falhamos como instituição; precisamos discutir sobre pena de morte”, defende Fabio Garcia

 

O secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União) defendeu uma mudança na legislação para implementar prisão perpétua e pena de morte no Brasil para evitar casos como a chacina de Sorriso que matou quatro mulheres da mesma família.

Esse caso de Sorriso mostra que nós falhamos enquanto instituições, enquanto sociedade e como país

Ausente da cadeira na Câmara Federal, Garcia deve retornar  ao cargo em 2024 e garantiu “não ter dificuldade” em tratar sobre essa pauta.

“O que fica claro é que a gente precisa pensar nesse país e discutir prisão perpetua e até, em alguns casos extraordinários, pena de morte”, afirmou à imprensa.

“Não pode acontecer que pessoas de bem, cidadãos inocentes, possam ter suas vidas terminadas porque um cidadão desses possa, por conta das nossas leis, voltar a conviver na sociedade”, completou.

O debate sobre a mudança na legislação brasileira apelando para penas mais duras voltou a ganhar força entre os políticos de Mato Grosso devido à comoção que o caso de Sorriso causou na população.

O crime ocorreu entre a noite de sexta-feira (24) e a madrugada de sábado (25). Na ocasião uma mulher de 46 anos e suas três filhas, de 19,13 e 10 anos, foram brutalmente assassinadas pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos.

Além de esfaqueadas, três das vítimas foram estupradas pelo autor do crime. Garcia usou o caso para cobrar atitudes das instituições.

“Esse caso de Sorriso mostra que nós falhamos enquanto instituições, enquanto sociedade e como país. Jamais um cidadão como aquele poderia voltar a conviver em sociedade”, disse.

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