Pivetta cita histórico da Prefeitura e temor com pós-intervenção

O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicamos) admitiu que o Estado está “apreensivo” com o futuro da Saúde de Cuiabá após o fim da intervenção.

 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está sob comando do Estado desde o dia 15 de março por determinação do Tribunal de Justiça.

Há apreensão porque o passado não é bom, se o passado não é bom, naturalmente, tem preocupação

 

A medida valeria por 90 dias, mas em junho, devido ao caos da Pasta, a Justiça determinou a prorrogação até 31 de dezembro.

 

“Existe apreensão, não só da interventora, mas com quem eu tenho falado dos Poderes, como o Tribunal de Contas, a Assembleia Legislativa e o próprio Ministério Público. Há apreensão, porque o passado não é bom, se o passado não é bom, naturalmente, tem preocupação”, afirmou nesta semana.

 

Com pouco mais de um mês para o retorno da Prefeitura de Cuiabá no comando da Saúde, a interventora, Danielle Carmona, declarou que existe uma “insegurança” em relação à mudança, já que uma nova equipe, designada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), passará a tomar conta da Pasta.

 

Durante a gestão Pinheiro a Saúde da Capital passou por momentos caóticos, com uma série de operações policiais na secretaria, secretários afastados e presos, dentre outras denúncias de precariedade.

 

Questionado sobre a possibilidade de uma nova prorrogação, Pivetta reiterou que esta é uma decisão que será tomada pelo governador Mauro Mendes (União).

 

Anteriormente o gestor já havia se mostrado contra a ideia de seguir com a intervenção, alegando que o Estado tinha “cumprido seu papel”.

 

“Não posso falar sobre [prorrogação] porque cabe ao governador e ao Ministério Público, e precisa ter causa, um motivo para continuar. Eu acho que tem muitos motivos, mas isso vai depender do governador”, disse.



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