Arma que matou advogado em Cuiabá pertencia a CAC, diz perícia

A pistola de calibre 9 milímetros, que tirou a vida do advogado Roberto Zampieri no dia 5 de dezembro de 2023, na frente de seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, era de Hedilerson Fialho, Caçador, Atirador e Coletor (CAC), e apontado como financiador da execução. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 25 de janeiro, após exame balístico da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O exame balístico foi encaminhado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso sob o encargo dos delegados Nilson Farias e Edson Pick. Até o momento, todos os conduzidos pelo crime foram presos na capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, e trazidos para Cuiabá.

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Dentre os conduzidos, até agora, três estão presos. O primeiro é o atirador Antônio Gomes da Silva; o segundo é o coronel da reserva Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, suspeito de financiar a execução do advogado. O terceiro e último é o dono da arma, Hedilerson Fialho, que enviou a arma para posse de Antônio.

A quarta envolvida, a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de ser a mandante da execução do advogado, teve o habeas corpus concedido há uma semana, no dia 18, e está em liberdade provisória.

“Foi possível determinar que os estojos questionados EQ01, EQ02, EQ03, EQ04, EQ05, EQ06, EQ07, EQ08, EQ09, EQ10, EQ11 e EQ12 foram percutidos e deflagrados pela arma de fogo questionada AF-A (pistola número de série ‘ACN750112’). VII. Foi possível determinar que os projéteis questionados PQ01, PQ02, PQ03, PQ04, PQ05, PQ06, PQ07, PQ08 e PQ09 foram expelidos pelo cano da arma de fogo questionada AFA (pistola número de série ‘ACN750112’)”, diz trecho do laudo.

Estadão Mato Grosso