PP recua da disputa a prefeito para formar alianças com pré-candidatos
Presidente do Progressistas em Mato Grosso, o deputado estadual Paulo Araújo afirmou que o partido não vai lançar candidatura própria na disputa a prefeito de Cuiabá.
No final do ano passado, o PP vinha sondando o deputado Eduardo Botelho para que ele se candidatasse pela sigla, caso decidisse deixar o União Brasil. No entanto, Botelho recusou o convite e disse que a tendência é se filiar ao PSD caso precise viabilizar sua candidatura.
Araújo admitiu que não tem intenção de colocar seu nome na disputa na Capital.
Com certeza nós vamos estar na aliança que vai eleger o próximo prefeito
“As eleições em Cuiabá estão polarizadas entre quatro nomes e não posso colocar em risco os nossos candidatos a vereador, nossa base. Então, eu entendi que um recuo temporário vai fazer bem ao partido”, afirmou ao MidiaNews.
O deputado acredita que o caminho para o partido é formar aliança com um dos pré-candidatos na disputa em Cuiabá. Apesar de ter recebido uma recusa de Botelho, ele disse que não descarta apoiar o parlamentar, seja no União Brasil ou no PSD.
Segundo o líder da sigla, o PP só não vai formar aliança com o candidato que apoiado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Com certeza nós vamos estar na aliança que vai eleger o próximo prefeito e, com isso, o PP terá espaço destinado ao partido para essa construção político-partidária”, disse.
Articulações nos diretórios
Sem um candidato para tentar a sucessão do Palácio Alencastro, o deputado afirmou que o foco do Progressistas é eleger pelo menos seis vereadores na Câmara Municipal. Atualmente o partido só tem o vereador Demilson Nogueira como representante.
“Com Cuiabá eu tenho participado diretamente. Aqui o partido está organizado e pronto para a disputa, nós temos 45 pré-candidatos na proporcional”, afirmou.
Já nos outros municípios, Araújo afirmou que a orientação da direção estadual é que cada diretório e comissões provisórias sejam responsáveis pela condução no âmbito da cidade.
Dessa forma, os diretórios municipais não tem nenhuma restrição e podem agir com independência para construir suas chapas.
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