MPE denuncia trio; assassino queria matar advogado com marreta
O Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público Estadual (MPE) denunciou, nesta quarta-feira (7), o coronel da reserva do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, o instrutor de tiro Hedilerson Martins Barbosa e o pedreiro Antônio Gomes da Silva por homicídio triplamente qualificado do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá.
Na noite do macabro assassinato, a vítima saiu do interior de seu escritório e foi surpreendida por Antonio Gomes da Silva, que já a espreitava
O MPE também requereu a conversão das prisões temporárias dos acusados em prisões preventivas.
A denúncia é assinada pelos promotores de Justiça Samuel Frungilo (21ª Promotoria Criminal), Marcelle Rodrigues da Costa e Faria (28ª Promotoria Criminal), Vinícius Gahyva Martins (1ª Promotoria Criminal) e Jorge Paulo Damante Pereira (2ª Promotoria Criminal).
O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, próximo ao escritório dele.
No documento, os promotores citaram que, conforme apurado na fase de investigação, por motivos ainda não esclarecidos, Etevaldo teria contratado o pedreiro Antonio e o instrutor de tiro Hedilerson para matar Roberto Zampieri.
Consta na denúncia que em novembro, Antonio procurou a vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços profissionais.
Ele chegou a marcar uma visita a uma propriedade rural com o advogado, com a intenção de matá-lo, segundo o MPE, com uso de uma marreta. Na data marcada, porém, o advogado teria mandado um amigo em seu lugar, frustrando o plano.
Posteriormente, conforme a denúncia, Antonio solicitou que Hedilerson lhe trouxesse uma arma de fogo para execução do crime, recebendo uma pistola marca Taurus 9mm.
“Na noite do macabro assassinato, a vítima saiu do interior de seu escritório de advocacia e, instantes após entrar no seu veículo automotor, foi surpreendida por Antonio Gomes da Silva, que já a espreitava, oportunidade em que foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, que causaram sua morte por choque hipovolêmico decorrente de ferimentos perfuro-contundentes”, narra a denúncia.
Antonio receberia R$ 40 mil para a execução do crime. A denúncia do MPMT é assinada pelos promotores de Justiça Samuel Frungilo (21ª Promotoria Criminal), Marcelle Rodrigues da Costa e Faria (28ª Promotoria Criminal), Vinícius Gahyva Martins (1ª Promotoria Criminal) e Jorge Paulo Damante Pereira (2ª Promotoria Criminal).
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