Ministra da Mulher evita criticar votos de deputadas e comemora prisão de Brazão

Durante visita a Cuiabá, nesta segunda-feira, 15 de abril, a ministra da Mulher Cida Gonçalves, evitou criticar as deputadas federais de Mato Grosso por votarem pela soltura do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser o mandante do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Cida classificou a morte da vereadora como “feminicídio político”.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados votou em maioria pela manutenção da prisão de Brazão. Cinco deputados de MT votaram pela soltura, inclusive duas mulheres, Amália Barros e Coronel Fernanda, ambas do PL.

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“A gente tem uma questão de posição política individual, que não cabe ao governo federal, que não cabe a mim fazer pré-julgamento sobre as decisões de um outro poder. Acho que a morte da Marielle foi emblemática, apesar da morte não ter sido se colocado como feminicídio, mas é um feminicídio político, está dentro da questão da violência política de gênero. Acho que esse é um fator que tem que ser tratado e colocado. Vejo que a Câmara dos Deputados é um outro poder, ela tem autonomia de votar, de fazer o que quiser. Agora para a questão da democracia foi importante a vitória de que ele continuasse preso” disse a ministra.

Marielle Franco foi assassinada a tiros em 2018, episódio que também vitimou seu motorista Anderson Gomes. A elucidação do crime paira desde então, tendo os mais importantes fatos revelados este ano, com a prisão dos supostos mandantes.



Estadão MT