O tratamento mais doloroso do mundo, adotado por Virginia e Kim
“Ficar bonita dói”: é possível que a maioria das mulheres já tenha ouvido essa frase. E, para muitas, isso é verdade. É o caso das adeptas ao Morpheus, um tratamento estético considerado “o mais doloroso do mundo”.
Trata-se de um procedimento minimamente invasivo que combina microagulhamento e radiofrequência para rejuvenescimento da pele. À IstoÉ Gente, a Dra. Mayla Carbone, médica dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explicou o motivo pelo qual o Morpheus se tornou o “queridinho das celebridades”.
Por ser doloroso, a médica explica que é comum que pacientes usem anestesia tópica antes do procedimento. “Afinal de contas, estamos falando de uma microagulha que está entrando na pele numa profundidade de 7mm. Em alguns casos, é possível até utilizar anestesia sob sedação para melhor conforto do paciente”, destaca.
Segundo Mayla, na maioria das vezes é possível notar os resultados do procedimento — melhoria na textura e firmeza da pele — dentro de algumas semanas após o tratamento inicial. “Existem alguns casos mais expressivos que geralmente podem ser observados após algumas sessões, quando o colágeno continua a ser estimulado”, complementa.
O Morpheus pode ser aplicado em regiões como rosto, coxas, abdômen e mais, e o número de sessões necessárias pode variar dependendo das preocupações específicas com a pele e dos objetivos do paciente.
Para obter-se os melhores resultados, a recomendação médica é que sejam realizadas ao menos três sessões, espaçadas em quatro semanas. Cada uma delas pode variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil, de acordo com a região tratada e a clínica escolhida.
Cuidados pré e pós-procedimento
Antes do tratamento, Mayla destaca que é importante evitar a exposição excessiva ao sol e utilizar protetor solar diariamente para proteger a pele. Após o procedimento, pode haver vermelhidão, inchaço e sensibilidade temporária na área tratada, então é recomendado seguir as instruções do dermatologista para cuidados pós-tratamento, que podem incluir o uso de produtos calmantes e a evitar o sol por um período determinado.
Por último, a especialista adverte que o Morpheus é contraindicado a gestantes, lactantes, pessoas que possuem infecções de pele ativas, histórico de queloides e certas condições médicas específicas.
“É de extrema importância consultar um dermatologista para avaliar se o Morpheus é adequado para você, levando em consideração sua história médica e características específicas da pele”, recomenda.
