Discutiremos Cuiabá; Emanuel não tem importância, já morreu
O governador Mauro Mendes afirmou que o projeto político do União Brasil para Cuiabá, encabeçado pelo pré-candidato Eduardo Botelho, não tratará sobre as mazelas da Gestão Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo ele, o foco será “discutir os problemas para tirar a Capital do buraco”.
Temos que discutir como vamos montar um plano estratégico para tirar Cuiabá do buraco, do caos financeiro e devolver bons serviços
Para Mendes, Emanuel está “morto politicamente” e não deve ser o foco das eleições municipais.
“Vamos discutir Cuiabá e seus problemas. Não é ficar falando mal do prefeito, ele já morreu [politicamente]. Isso é bananeira que já deu cacho. Ele não tem mais importância do cenário político”, afirmou.
“É entender o que aconteceu com a Capital e como resolver isso. Temos que discutir como vamos montar um plano estratégico para tirar Cuiabá do buraco, do caos financeiro e devolver bons serviços”, emendou.
Mendes, que é presidente do União Brasil Mato Grosso, afirmou já ter conversado com Botelho sobre qual deve ser o encaminhamento do projeto eleitoral.
“‘É momento de focar num projeto para discutir a cidade. Com seriedade, sem papagaiada, sem ficar com politicagem”, afirmou.
“Entender com profundidade o que aconteceu nesses últimos sete anos que Cuiabá mergulhou nessa depressão’”, acrescentou.
Cidade abandonada
O governador disse que Cuiabá está “ficando trás” se comparada ao desenvolvimento de cidades do interior do Estado.
Segundo ele, por conta da má gestão de Emanuel, tem ouvido sobre o descontentamento de cidadão mato-grossenses e cuiabanos.
“Mato Grosso hoje dá orgulho para os mato-grossenses. Mas, infelizmente, não escuto isso dos cuiabanos e principalmente dos mato-grossenses do interior, que criticam a cidade pelo abandono, pela sujeira. Se andam em canteiros centrais de ruas importantes, o mato está dessa altura [alto]. Isso é vergonhoso, as pessoas sentem vergonha disso”, disse.
O primeiro turno da eleição municipal ocorre em 6 de outubro deste ano. Emanuel não pode concorrer a reeleição pois está em seu segundo mandato.
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