Arcanjo tem Júri Popular cancelado após crime completar 23 anos
O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro teve o julgamento pela morte de três adolescentes prescrita na 1ª Vara Criminal de Várzea Grande. Arcanjo havia sido encaminhado ao Tribunal do Júri, que estava marcada para o próximo dia 17 de setembro, por supostamente mandar assassinar três meninos após um roubo de R$ 500 de uma banca de jogos. O reconhecimento da prescrição é do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira.
“É inegável que o Estado, como guardião da ordem e da segurança jurídica, tem o dever de zelar pela efetividade do sistema de justiça criminal. Contudo, é igualmente inegável que tal efetividade tem sido corroída pela lentidão dos trâmites processuais, pelas deficiências estruturais e pela miríade de artimanhas jurídicas utilizadas para a procrastinação do desfecho deste processo”, decidiu.
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No próximo dia 15 de março o crime completa 23 anos do crime que vitimou Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges e Mauro Celso Ventura Moraes. Eles foram executados em uma região de mata no bairro São Mateus, em Várzea Grande.
A ordem das execuções foi dada ao sargento Jesus, que cobrou R$ 15 mil pelo serviço. O sargento então passou os comandos aos ex-policiais militares Célio Alves de Souza e Hércules de Araújo Agostinho. Os adolescentes foram identificados e levados ao local onde ocorreu a execução.
