02/05/2024 -

Condenado por furto de gado, ex-vereador anuncia candidatura a prefeito em General Carneiro

O ex-vereador de General Carneiro, Magnun Viniccios Rodrigues (PSB), que cumpre pena em regime semiaberto por furto de gado, anunciou sua pré-candidatura à Prefeitura do Município, ao lado de seu vice, Eurico da Saúde.

Estou aqui para comunicar a todos que sou pré-candidato a prefeito de General Carneiro, essa terra que eu amo tanto

No vídeo divulgado na internet, o ex-vereador aparece à frente da placa da cidade: “Eu amo General Carneiro”. “Estou aqui para comunicar a todos que sou pré-candidato a prefeito de General Carneiro, essa terra que eu amo tanto”, disse ele.

Após o vice fazer uma breve apresentação, de mãos dadas, eles finalizam o vídeo: “Estamos juntos por General Carneiro”.

Magnun foi eleito vereador na cidade por três vezes, e chegou a ocupar a cadeira da presidência da Câmara Municipal. Depois de ser preso e condenado, a Casa Legislativa abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito para tratar da cassação de seu mandato.

Porém, antes da decisão dos colegas, em fevereiro de 2023, Magnun renunciou ao cargo.

Apesar da pré-candidatura lançada, a Justiça Eleitoral deverá barrar seu nome, uma vez que ele é ficha suja.

O crime

Em setembro de 2022, Magnun e mais três comparsas foram presos após invadirem uma fazenda em Primavera do Leste, onde tentaram furtar gado. No meio da ação, eles foram flagrado pelos funcionários da propriedade.

Apesar de tentarem fugir em uma Volkswagen Amarok, eles foram parados por um dos peões, que estava armado com um fuzil .40. Após ele atirar nos pneus e radiador da caminhonete, Magnun desembarcou do veículo armado, e tentou agredir o homem.

Neste momento, ele e os demais ladrões foram desarmados e imobilizados pelo trabalhadores. Na época, um vídeo mostrava o ex-parlamentar com um ferimento no olho, e as mãos amarradas.

Depois do flagrante, em dezembro de 2022, Magnun foi condenado, inicialmente, a 8 anos e 10 meses de prisão. Já em março deste ano, a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça reduziu a pena para 6 anos e 8 meses de prisão, em regime semiaberto.

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