Avallone apresenta plano de governo e diz que é o único com planos para Cuiabá
Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) apresentou nesta semana um esboço do seu plano de governo, batizado de “Proposta Para Cuiabá do Presente e do Futuro”, com projetos prioritários para a cidade. Em conversa com jornalistas, Avallone argumentou que nenhum pré-candidato apresentou propostas até o momento e que as discussões giram apenas em torno da ideologia.
Ao apresentar seu plano de governo, Avallone fez críticas ao debate puramente ideológico de seus futuros rivais, afirmando que eles só querem debater “direita ou esquerda, Lula ou Bolsonaro, prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e governador Mauro Mendes (União)”.
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“É um esboço preparado pelo ITV, pelo PSDB, pelo Cidadania, para mostrar uma direção das discussões. E a nossa intenção é melhorar o debate das eleições deste ano. Nós temos acompanhado e sou crítico porque os candidatos estão apenas discutindo quem será o vice, se quer apoio da direita ou esquerda, se Emanuel ou Mendes, se é Lula ou Bolsonaro. E muitos estão apenas criticando o prefeito de Cuiabá e esse nem candidato é, e não discutem os problemas de Cuiabá”, pontuou.
Um dos pontos levantados por Avallone diz respeito à perda da capacidade de investimento da Prefeitura de Cuiabá. Na avaliação do pré-candidato, é preciso fazer um esforço para aumentar a arrecadação e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade dos gastos, visando equilibrar os cofres públicos.
“Precisamos recuperar a capacidade de investimento da prefeitura. Isso é um primeiro trabalho, melhorar a arrecadação e melhorar o sistema, gastando melhor os recursos. Além disso, ter parcerias, porque essas brigas entre Emanuel e Mauro Mendes, desnecessárias, causam problemas. A Prefeitura querendo fazer uma coisa e o Estado outra, a população é quem paga conta”, comentou.
Apesar de apresentar seu nome como pré-candidato, Avallone ainda não apareceu em nenhuma pesquisa eleitoral. Ele acredita que a situação deve mudar após a apresentação de seu plano de governo.
“Eu não fiz nenhuma pesquisa e isso é um problema que temos que aguardar. Eu não posso ser candidato de mim mesmo, só do PSDB ou só do Cidadania. A gente tem que conseguir um grupo de pessoas ou instituições que queiram isso. Ao apresentar a proposta para discussão, eu coloco isso. E ela está aí, para discutir todos os pontos”, concluiu.
