Mendes manda cancelar aditivo que beneficiaria irmão de Botelho

O governador Mauro Mendes (União) determinou, nesta sexta-feira (5), que Secretaria de Estado da Infraestrutura e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) cancelem um termo aditivo que indicava a União Transportes como futura concessionária do BRT.

 

Ele também reafirmou que o Governo fará uma licitação para definir a empresa que irá operar o modal.

 

O governador já havia manifestado, recentemente, de forma contundente, que será realizada a licitação para operação do novo modal

Por meio de nota, Menes disse que ficou sabendo, pela imprensa, sobre a assinatura, em dezembro de 2022, de um termo aditivo que permite a interpretação, “de modo totalmente impróprio”, de que a atual concessionária do serviço público de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande poderá operar o BRT sem a realização de licitação. 

 

“O governador já havia manifestado, recentemente, de forma contundente, que será realizada a licitação para operação do novo modal”, diz a nota.

 

A decisão esfria o uso eleitoral do tema, já que os pré-candidatos Lúdio Cabral (PT) e Abílio Brunini (PL) estavam criticando o fato do também pré-candidato Eduardo Botelho (União) ser irmão de Rômulo Botelho, dono da União Transportes, que faz a linha Cuiabá-VG.

 

 



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