Polícia Civil indicia fazendeiro pelo assassinato e livra esposa
A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa concluiu o inquérito policial que investigou a morte do advogado Roberto Zampieri e indiciou o empresário Aníbal Manoel Laurindo como mandante.
A esposa de Aníbal, apontada inicialmente como cumplice no crime, se livrou da acusação.
“Os elementos de prova restaram insuficientes para o indiciamento de Elenice Ballaroti Laurindo, motivo pelo qual a Autoridade Policial não indiciou a até então investigada”, explicou o delegado Nilson Farias.
As investigações, segundo o delegado, comprovaram o “nexo entre ele [Aníbal] e o intermediário Coronel Caçadini”. As investigações também já haviam comprovado o vínculo do coronel Cassadini com os executores.
Segundo a Polícia, o homicídio foi duplamente qualificado mediante “praticado à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; e mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe, com fulcro no art. 121 parágrafo 2º, incisos I e IV”, diz trecho do documento.
O caso
Roberto Zampieri foi assassinado no dia 5 de dezembro do ano passado, quando deixava seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Ele havia acabado de entrar em seu carro, um Fiat Toro branco, quando o assassino se aproximou e atirou dez vezes contra ele.
Em fevereiro deste ano, o juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, acolheu o pedido do Ministério Público Estadual tornou Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas réus pelo.
Além disso, o magistrado converteu a prisão temporária do trio em preventiva.