Polícia indicia líder ruralista de MT por atos antidemocráticos
O produtor rural Antônio Galvan, ex-presidente da Aprosoja Brasil (associação de produtores de soja), foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de incitação pública à prática de delito e associação criminosa.
A PF ainda indiciou outras pessoas por supostos atos antidemocráticos praticados às vésperas do feriado de 7 de Setembro de 2021.
Se condenado por incitação pública à prática de delito, Galvan pode pegar pena de 3 a 6 meses ou multa; por associação criminosa, a reclusão vai de 1 a 3 anos.
Além de Galvan, foram indiciados pelos mesmos crimes Wellington Macedo de Souza, o jornalista bolsonarista Oswaldo Eustáquio Filho e Joedir Dilson do Lago.
O relatório final da investigação foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 29 de abril deste ano e aguarda análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde 14 de maio.
Agora, a Procuradoria Geral analisa as acusações feitas pela PF e decide se apresentará ou não a denuncia ao Judiciário.
No mesmo relatório, ainda foram indiciados o deputado Zé Trovão (PL-SC), o cantor e ex-deputado Sérgio Reis (Republicanos-SP) e outras 11 pessoas.
Nove poderão responder pelos crimes de tentativa de impedimento, com emprego de violência ou grave ameaça, do livre exercício de Poderes da República, cuja pena é de reclusão que varia de 2 a 6 anos.
Esses nove indiciados também poderão ser processados por incitação pública à prática de crime (detenção de 3 a 6 meses ou multa) e por associação criminosa (reclusão de 1 a 3 anos).
Os nove indiciados por esses três crimes são:
Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como deputado Zé Trovão (PL-SC)
Turibio Torres
Bruno Henrique Semczeszm
Alexandre Urbano Raitz Petersen
Juliano da Silva Martins
Luiz Antonio Mozzini
Rolff Pfeiffer
Sérgio Bavini, conhecido como cantor Sérgio Reis
Eduardo Oliveira Araújo
(Com informações G1)
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