Obra começa na próxima semana, mas ainda sem interdições

As obras de retadulamento no trecho do Portão do Inferno, na MT-251, que liga Cuiabá à Chapada dos Guimarães, devem iniciar na próxima quarta-feira (28), mas ainda sem interdições na via nos primeiros dias, segundo a Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística).

 

A tendência é que nos primeiros quinze dias, o trecho não sofra com interdições. A Secretaria ainda está trabalhando no detalhamento do cronograma de obras e as datas do início dos bloqueios necessários só serão informadas na próxima semana.

 

A tendência é que nos primeiros quinze dias não haja nenhuma interdição. Atualmente, a via está liberada para o tráfego e não com pare e siga, como estava até recentemente.

 

A Sinfra informou também que cumpriu todas as condicionantes exigidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e já pode dar início às obras.

 

A empresa responsável também já foi notificada para que inicie a mobilização de trabalhadores e equipamentos, realize os treinamentos necessários e a montagem do canteiro de obras, em um terreno localizado atrás da Casa do Mel.

 

As obras de retaludamento consistem na retirada do maciço rochoso da curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes que funcionam como degraus, para impedir os deslizamentos de terra. Com a ação proposta, a estrada da MT-251 será recuada em dez metros, evitando também a passagem de veículos sobre a ponte que existe hoje no local.

 

Desde dezembro do ano passado, o Governo de Mato Grosso tem adotado uma série de medidas emergenciais para garantir a segurança de quem trafega no trecho do Portão do Inferno. A obra é orçada em R$ 29,5 milhões.

 

Recomendação

 

Nesta quarta-feira (21) o Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Ibama que sane uma série de omissões existentes no processo de licenciamento ambiental das obras de trecho da rodovia MT-251, conhecido como Portão do Inferno.

 

Entre os itens destacados na recomendação, o MPF pede que o Ibama explique qual legislação foi usada para emitir a licença das obras e que justifique tecnicamente por que seguiu o Licenciamento Ambiental Simples (LAS).

 



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