Polícia: segurança morreu por entregar drogas sem aval de facção
A Polícia Civil revelou que o vigia Kenio Carlos Orben de Arruda, de 29 anos, foi morto porque atuava fazendo entrega de entorpecentes em um “sistema de delivery”, atividade que não era autorizada por uma facção criminosa.
A organização então decretou que ele deveria ser executado.
A motivação foi descoberta após uma investigação da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá.
Nesta terça (27), seis suspeitos de participação no crime foram alvo de ordens judiciais, entre prisões e buscas e apreensões, no âmbito da Operação Delivery Brown.
Kenio trabalhava como segurança de uma empresa privada e foi encontrado morto no dia 14 de abril de 2023, dentro de um carro no bairro Parque Ohara, em Cuiabá.
O corpo dele apresentava diversas marcas de disparos de arma de fogo.
Na época, moradores encontraram o carro e acionaram a Polícia. Nenhum suspeito do crime havia sido encontrado até então.
A investigação da DHPP apurou que o crime foi cometido por homens que estavam em uma motocicleta e em um veículo Gol. Eles fecharam o carro da vítima e o executaram.
Nas investigações, a DHPP identificou quatro envolvidos no crime, que tiveram as prisões temporárias representadas ao Poder Judiciário.
Leia mais:
Homem é encontrado morto dentro de carro em bairro de Cuiabá
DHPP faz operação contra seis suspeitos de assassinato em Cuiabá