Polícia conclui inquérito e indicia ex-funcionário pelo crime

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato do empresário Mario Martello Júnior, de 68 anos, que foi assassinado pelo seu ex-funcionário Gilvânio dos Santos Souza com uma pancada na cabeça. O autor foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver.

 

A informação foi confirmada pelo delegado Bruno Abreu, da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), ao MidiaNews.

 

A Polícia também apontou no inquérito que Gilvânio agiu sozinho. Uma mulher chegou a ser presa com ele, mas foi liberada em seguida por não ter tido participação ou conhecimento do crime.

 

As investigações apontam que Gilvânio premeditou o crime após se desentender com o ex-patrão, que estaria devendo direitos após ele pedir demissão. Gilvânio teria retornado à empresa no dia com a intenção de cometer o crime.

 

O assassino está preso desde o dia 3. Ele foi encaminhado à PCE (Penitenciária Central do Estado) após ter a prisão preventiva decretada no dia seguinte. Agora o inquérito foi encaminhado ao Judiciário.

 

O caso

 

O crime aconteceu no início de setembro. Mario havia sido dado como desaparecido no dia 2 e, no dia 3, seu corpo foi encontrado já em avançado estado de decomposição e ocultado debaixo de entulhos e embalagens, dentro de sua própria empresa de reciclagem, no Bairro Distrito Industrial, em Cuiabá.

 

O laudo da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) apontou que a causa da morte foi traumatismo crânioencefálico, pelas pancadas violentas que recebeu na cabeça.

 

Além do assassinato, o autor teria roubado o cartão da vítima. Com o cartão em mãos, ele passou uma quantia em uma maquininha que pertencia a mulher que foi presa, mas ela não sabia a procedência do dinheiro, garantiu na época o delegado, e por isso foi liberada.

 

Outra parte do dinheiro, ele usou para realizar apostas em jogos de azar, no chamado jogo do ‘Tigrinho’. Após ser preso, ele confessou o crime.

 



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