Após matar colega e jogar corpo em fornalha, homem saiu para beber com amigos e depois foi dormir
Um funcionário de uma fábrica de cerâmicas confessou à Polícia Civil ter matado o colega de trabalho, Vítor Dias Sanches, de 59 anos, e saído logo em seguida para beber com amigos em Pontes e Lacerda.
Ele prestou depoimento à delegada da Polícia Civil, Lícia Juliane de Almeida.
Logo depois do crime, foi dormir, acordou e foi trabalhar como se nada tivesse acontecido
Segundo o suspeito, ele e a vítima desempenhavam atividades conjuntas no trabalho e mantinham constantes desavenças referentes às suas funções.
Na tarde de domingo (12), ele relatou estar de folga e bebendo com os amigos quando decidiu ir até o seu quarto e consumiu entorpecentes. Ele afirma ter visto o momento em que Vítor chegou para o seu turno noturno e que, ao se encontrarem na fábrica, começaram uma nova discussão.
“Eles se esbarraram no local e a vítima começou a discutir com ele. A vítima estava com um facão na cintura, sacou o facão e foi para cima dele. Ele disse que conseguiu desarmar a vítima, pegou um pedaço de madeira que estava no local e desferiu um golpe que fez a vítima cair”, afirmou a delegada Lícia Juliane de Almeida Paiva em entrevista à imprensa local.
Após desferir diversos golpes contra o colega, o homem decidiu jogar o corpo na fornalha para que ninguém desconfiasse do crime.
“Logo depois do crime, foi dormir, acordou e foi trabalhar como se nada tivesse acontecido. Quando nossa equipe chegou lá, ele estava trabalhando normalmente”, acrescentou.
O crime foi descoberto na manhã de segunda-feira (14), após colegas de trabalho dos envolvidos sentirem um forte odor vindo de uma das fornalhas da empresa. Ao verificarem o local, encontraram a ossada humana. A Polícia Civil foi acionada e conduziu o suspeito à delegacia, onde o homem confessou o crime.
Ainda de acordo com a delegada, imagens de segurança foram solicitadas ao proprietário do local. Uma das câmeras presentes onde o crime foi registrado estava obstruída, enquanto outra apresentava um fio cortado.