Maluf reforça necessidade de ampliação de exames de mama em MT
Ao chamar a atenção dos gestores da saúde do estado e municípios sobre a importância da ampliação da oferta de exames para diagnóstico de câncer de mama, o vice-presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Guilherme Antonio Maluf, enalteceu a intenção do Governo do Estado de estadualizar o Hospital de Câncer (Hcan).
“Estou muito esperançoso com a decisão do governador Mauro Mendes de fazer a estadualização do Hospital do Câncer, aqui em Cuiabá. É uma ação relevante, por meio da qual vai ser ampliada a oferta de serviços. Alguns procedimentos vão ser dobrados ou triplicados, com o pagamento em dia. Então, fiquei muito otimista com a informação que recebi do secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo”, declarou.
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Na ocasião, o conselheiro, que também é presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT, apresentou dados preocupantes no estado.
“Estamos no Outubro Rosa e esse é um momento de reflexão. Muitas pessoas aguardam exames para o diagnóstico de uma doença que tem cura e é uma alta taxa de cura, se essa descoberta for feita precocemente. Por isso, eu chamo a atenção dos gestores para a importância de fazer essa reflexão, esse debate e sobretudo ampliar a oferta de exames para o diagnóstico no nosso estado.”
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelam que o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo, superado apenas pelo câncer de pele em termos de incidência, mas sendo o líder em mortalidade. Em 2023, o Instituto estimou 73.610 novos casos, com números que podem ser ainda maiores devido a falhas no sistema de saúde e subnotificações. Segundo Maluf, em Mato Grosso, a realidade não é diferente e requer medidas emergenciais, uma vez que existem 64 pacientes aguardando por biópsias de nódulos desde 2018, enquanto 5.485 esperam por mamografias bilaterais.
“O Outubro Rosa é mais do que uma campanha, é um apelo para que a sociedade se una na luta contra o câncer de mama. Devemos nos comprometer para garantir que todos, independentemente de gênero ou localização, tenham acesso à saúde integral e ao suporte necessário em sua jornada de enfrentamento da doença. A conscientização e a ação precisam ser constantes, para que possamos transformar a cor rosa em um símbolo de esperança e vitória em todas as épocas do ano”, concluiu o conselheiro.