Alvos de operação foram denunciados por Nery, diz delegado

As investigações da Operação Office Crime, deflagrada na manhã desta quinta-feira (28), apontam que alvos de mandados de busca e apreensão em um escritório de advoacia em Cuiabá haviam sido denunciados pelo advogado assassinado Renato Nery, dias antes do crime.

As investigações aqui não partiu só da denúncia do Renato, houve uma investigação mais complexa que resultou nos alvos de hoje

A informação foi confirmada pelo delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, que no entanto não confirmou os nomes dos alvos.

A reportagem apurou que os advogados investigados são Antônio João de Carvalho Júnior, Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araújo.

O delegado explicou que, embora os alvos da operação estivessem na denúncia de Renato Nery, as investigações paralelas também levaram aos nomes dos envolvidos. 

“Coincidentemente os alvos estão na denúncia do Renato, os alvos aqui hoje são alvos que o Renato denúnciou. Mas as investigações aqui não partiu só da denúncia do Renato, houve uma investigação mais complexa que resultou nos alvos de hoje, afirmou.

Apesar da confirmação de que os advogados envolvidos fazem parte da denúncia de Nery, o delegado ressaltou que o conteúdo segue sob sigilo até a conclusão das investigações.

“A gente não pode comentar com muitos detalhes, para não prejudicar a investigação, mas os alvos coincidentemente são alvos da denúncia do Renato”, ascrescentou. 

Além do esritório de advocacia, a casa dos empresários César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos, em Primavera do Leste, também foi alvo de mandados de busca e apreensão.

De acordo com o delegado, foram apreendidos objetos como GPS,noteboooks  e aparelhos celulares que podem auxiliar na obtenção de provas.

“Nós aprendemos aqui tudo que possa servir para investigação. A busca e apreensão é um meio de aquisição de prova. E justamente para buscar elementos que possam subsumir nossa investigação, foram aprendidos notebooks, computadores, celulares, GPS, que possam ter sido utilizado os veículos”. 

Armas, barras de ouro e dinheiro em espécia também foram encontrados no ecritório e na casa dos empresários. 

Veja entrevista:

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