Delegado: forma do assassinato é “marca registrada” de facção

A cantora e suplente de vereadora Santrosa, de 27 anos, morta e decapitada neste final de semana em Sinop (480 km de Cuiabá) foi vítima de uma facção criminosa do munícipio.

Eu não tenho dúvida de que foi a mando dessa facção porque a forma da execução é uma marca registrada deles

 

As informações são do delegado Bráulio Junqueira, da Divisão de Homicídios de Sinop. Conforme o policial, a dinâmica do assassinato é “marca registrada” do grupo.

  

“A informação preliminar que nós temos é que o crime foi a mando da facção. Eles, por algum motivo, acham que ela estava falando demais e jogando contra a facção criminosa, mas a gente não sabe ainda o que ela estava falando ou o que estava acontecendo”, afirmou.

 

“Eu não tenho dúvida de que foi a mando dessa facção porque a forma da execução é uma marca registrada deles para mostrar o que eles fazem com um inimigo, com um adversário. Então eles foram lá, sequestraram a vítima, torturaram, decapitaram, e isso é uma marca registrada deles”, informou o delegado.

 

Essa é a principal linha de investigação, e o crime por transfobia está praticamente descartado. Agora, as investigações buscam quem foram os autores do crime, que executaram Santrosa, e de quem partiu a ordem.

 

Ainda segundo o delegado, não há nenhum indício que a cantora integraria qualquer facção. Será apurado também porque a facção concluiu que ela estaria “falando demais”.

 

A perícia da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) agora vai determinar como foi a execução e confirmar ou não a suspeita de que ela foi morta em um lugar diferente do que foi achado, tendo sido levada para lá após o crime.

 

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

 

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