Operação Intolerance II cumpre mais de 60 mandados
Sessenta mandados judiciais foram cumpridos pela Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, nesta terça-feira (26.11), visando desestabilizar uma organização criminosa instalada em Paranatinga e Gaúcha do Norte.
Foram cumpridos nesta segunda fase da Operação Intolerance, 20 mandados de prisões preventivas, além de buscas e apreensões, monitoramento eletrônico e sequestro de bens e valores do grupo criminoso.
Conforme investigação da Polícia Civil, a organização criminosa chegou a movimentar a quantia de aproximadamente R$ 3 milhões, proveniente do crime de tráfico de drogas.
As duas fases dessa operação já totalizam 110 ordens judiciais cumpridas, e o valor de mais de R$ 500 mil de bloqueios das contas bancárias e de bens do grupo.
Desdobramento
A primeira fase da operação foi deflagrada no mês de julho, em Confresa, para cumprimento de 16 mandados de prisão preventiva, além de buscas e apreensões, sequestro de bens, bloqueio de contas e indisponibilidade de imóveis pertencentes aos líderes do grupo.
Repressão ao Crime Organizado
O delegado de Confresa, Mauro Apoitia, falou sobre a importância de desarticular as atividades e os recursos financeiros dos envolvidos.
“O objetivo é além de responsabilizar os envolvidos, enfraquecer economicamente a organização, impedindo sua reestruturação e continuidade das práticas ilícitas”, destacou Mauro Apoitia.
Conforme o delegado de Paranatinga, Gabriel Conrado, o resultado alcançado é reflexo da integração das forças policiais e do trabalho de inteligência nas investigações.
“A Polícia Civil continuará monitorando e investigando a movimentação financeira e logística dos suspeitos visando assegurar que o seu desmantelamento”, finalizou Gabriel Conrado.
A operação faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim).
A rede reúne delegados titulares das unidades especializadas e promotores públicos dos 26 estados e Distrito Federal e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para traçar estratégias de inteligência de combate de forma duradoura à criminalidade.