Polícia prende mulher integrante do CV que participou da morte de PM

Uma equipe de policiais civis do município de Nova Bandeirantes (distante 1000km de Cuiabá) prendeu uma mulher de 28 anos, suspeita de envolvimento no assassinato do policial militar da reserva João Francisco Gonçalves de Sales, de 53 anos, ocorrido em 17 de maio de 2022, na cidade de Moju, estado do Pará. Investigada como integrante da facção criminosa Comando Vermelho (CV), a suspeita é considerada de alta periculosidade e seria responsável pela decretação da morte do policial, que era sub-tenente aposentado da Polícia Militar do Pará.

 

A suspeita estava foragida há mais de dois anos, mas acabou sendo presa na tarde dessa quinta-feira (28), em decorrência de diligências realizadas pelos policiais civis de Mato Grosso, e ao darem cumprimento ao mandado de prisão em aberto que constava em seu desfavor. A prisão ocorreu na tarde desta quinta-feira (28), em Nova Bandeirantes.

 

Segundo o delegado da Polícia Civil da cidade, Alexandre Kemp, a prisão foi possível “graças ao empenho dos policiais, que não mediram esforços na tentativa de localizar a suspeita, desenvolvendo uma ação coesa de levantamento de dados e informações, que culminou na localização e prisão da suspeita”.

 

Autor da representação pelo mandado de prisão, o delegado da Polícia Civil do Estado do Pará, Eduardo Rollô, agradeceu a ação desencadeada pelos policiais civis de Mato Grosso. “A gente só tem a agradecer o valoroso trabalho da Polícia Civil de Mato Grosso. A vítima era uma pessoa muito querida na cidade. E a prisão dos envolvidos traz a sensação de dever cumprido”.

 

Filho da vítima, Allan Costa, disse que a prisão “significa um alívio, demonstrando que a justiça está sendo feita”.

 

Do crime 

 

As investigações realizadas à época do homicídio que ceifou a vida do sub-tenente PM-PA João Francisco Gonçalves de Sales apontaram que a suspeita presa em Nova Bandeirantes seria amante de um dos líderes da facção criminosa do Comando Vermelho (CV) no Pará, e que a morte do policial teria sido decretara em represália pela morte desse criminoso, ocorrido dias antes a do policial. 

 

O militar foi alvejado por diversos tiros, em uma emboscada enquanto saía de sua casa, localizada no Residencial Condomínio Oton Gomes, na cidade de Moju, estado do Pará.



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