Prioridade será defender prerrogativas e honorários, diz Gisela
Reeleita presidente da OAB-MT nesta segunda-feira (18), a advogada Gisela Cardoso elencou duas prioridades para o próximo mandato: defesa das prerrogativas dos advogados e defesa dos honorários.
O que eu posso dizer para a advocacia mato-grossense é que a partir de agora voltamos a ser uma única advocacia
Em uma disputa apertada, Gisela obteve 4.813 votos dos advogados, o que representa 36,3%.
“Nós temos duas pautas, entre tantas, que são essenciais, que é defesa das prerrogativas e defesa dos nossos honorários. Eu quero iniciar a gestão reestruturando a nossa Procuradoria Especializada de Defesa de Prerrogativas e de Defesa de Honorários para que a gente possa levar ainda mais ao advogado, a advogada de todo o Estado, essa segurança de ter suas prerrogativas preservadas, de ter os seus honorários garantidos”, disse em entrevista ao MidiaNews logo após a divulgação do resultado final.
Gisela afirmou que esperava uma eleição acirrada, já que foi um pleito histórico com quatro chapas e votação online, mas agora prega a união dos advogados em prol da advocacia de Mato Grosso.
O advogado Pedro Paulo, que encabeçava a Chapa 2, teve 4.129 votos (31,1%). Já Xênia Guerra, da Chapa 3, obteve 3.922 votos (29,5%) e Pedro Henrique, da Chapa 4, teve 394 (2,9%).
“Foi uma eleição realmente disputada, uma eleição com quatro chapas, como há tempos não havia. O que eu posso dizer para a advocacia mato-grossense é que, a partir de agora, voltamos a ser uma única advocacia”, disse.
“Voltamos a ser uma única OAB e que a gestão vai trabalhar para manter a advocacia unida porque quanto mais unidos nós formos, mais fortes seremos. Eu sempre falei que não gosto de ideia de divisão, de dividir Capital com o interior, jovem com mais experiente. Para mim a gente precisa unir. Então esse vai ser também um dos principais focos da nossa gestão”, acrescentou.
Gisela agradeceu os votos de reconhecimento da advocacia e disse que focou em uma eleição limpa, sem ofernder os adversários.
“Conseguimos fazer uma campanha dentro das quatro linhas. A gente não precisou ofender ninguém, fazer ataque pessoal a ninguém. Fizemos uma campanha propositiva. Apresentamos outras trabalhos realizados, apresentamos nossos projetos e a advocacia mato-grossense entendeu que é isso que ela precisa de projeto, de trabalho, de proposta”, encerrou.
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