Mauro promete exonerar qualquer servidor envolvido em esquemas de corrupção
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), comentou sobre a exoneração da secretária-adjunta de Unidades Especializadas da Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Caroline Campos Dobes Conturbia Neves. As decisões do governador são baseadas nas informações disponíveis e ele disse que não hesita em exonerar qualquer servidor, desde que tenha dados confiáveis e concretos que comprovem alguma irregularidade. Os comentários foram feitos na última segunda-feira, 9 de dezembro.
“Eu não tenho problema nenhum de exonerar qualquer um que quer que seja dentro do governo, desde que eu tenha informações precisas e seguras de que tenha cometido algum tipo de irregularidade”, declarou.
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Caroline pediu exoneração do cargo de secretária-adjunta na última sexta-feira (06.12) após ser alvo da Operação Panaceia, conduzida pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) no início do mês, que apura supostos desvios de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia de covid-19. As investigações apontam para contratos que já consumiram R$ 55 milhões dos cofres públicos, sendo parte referente a desvios praticados.
Identificada nas investigações como “a mulher da SES”, seu afastamento já havia sido determinado pela Justiça como precaução, visando impedir que ela interferisse no andamento das apurações.
Caroline Campos também já foi alvo de outra investigação, durante a Operação Espelho, por supostamente ter beneficiado empresas que integravam um suposto “cartel” na saúde de Mato Grosso. Ela foi denunciada por peculato, ou seja, desvio de dinheiro público, atuando no Hospital Metropolitano de Várzea Grande com uma empresa prestadora de serviço em contratos de 2020.
A Justiça de Mato Grosso rejeitou duas vezes a denúncia, por não ter provas suficientes para vincular diretamente a secretária ao esquema.
