“A gente tem que saber perder”, diz Maria Avalone sobre apoio a Paula Calil
A vereadora Maria Avalone (PSDB) explicou o motivo de ter decidido, na última hora, apoiar a chapa da colega Paula Calil (PL). Em conversa com jornalistas na manhã desta quarta-feira, 1º de janeiro, ela afirmou que é preciso saber perder e que não iria apoiar uma chapa composta apenas por homens.
“Eu, como mulher, não ia ficar numa chapa que era só de homem. Eu defendo a paridade de gênero. Já que não foi viável, realmente, a gente tem que saber perder, né? E eu fiz isso, coerentemente fui apoiar”, disse.
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Avalone fazia parte do grupo conhecido como G6, uma aliança independente na eleição da Mesa Diretora. No entanto, após a saída de dois integrantes que decidiram apoiar outro grupo, a aliança se transformou no G4, perdendo força na eleição interna da Câmara Municipal.
Diante desse cenário, a vereadora explicou que sua escolha foi apoiar as mulheres, já que a chapa do vereador Chico 2000 (PL) era composta exclusivamente por homens.
Ao ser questionada sobre sua discordância em relação à chapa composta apenas por mulheres, Avalone esclareceu que sua decisão visava buscar equilíbrio, considerando que a outra opção era exclusivamente masculina.
“Eu discordo, mas entre uma chapa que só era feita de homens, eu não ia ficar. A paridade de gênero era o que eu mais queria: uma chapa de homens e mulheres juntos para trabalhar pela nossa sociedade”, explicou.
Paula Calil foi eleita com 19 votos favoráveis e 6 abstenções. Dois vereadores – Chico 2000 (PL) e Adevair Cabral (SD) – se ausentaram da sessão que elegeu a Mesa Diretora. Com isso, Cuiabá é a primeira capital brasileira a ter uma Mesa Diretora composta apenas por mulheres.