Deputados estão correndo perigo, diz Cattani sobre avanço das facções em MT

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que os deputados também correm perigo além do governador Mauro Mendes (União). Para ele, os políticos estão na mira dos membros de facções criminosas. Cattani falou do assunto com a imprensa nesta quarta-feira, 22 de janeiro.

Na segunda-feira (20), a Bimetal, empresa do governador, foi assaltada por criminosos que amarraram dois vigias na ação. Jornalistas questionaram a deputado se o crime seria em retaliação a ações do Estado contra as facções criminosas e se Mato Grosso corria risco de uma guerra de facções.

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“Acredito que sim. Inclusive, deputados também estão correndo perigo. Não é só governador, os deputados correm perigo. A gente sabe aí de conversas que aconteceram, mas tudo paralela, a gente não pode nem falar, mas os deputados também correm perigo”, falou o deputado.

O assalto seria uma espécie de aviso. Isso porque na semana passada, a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) enviou um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), para apoiar uma operação no residencial Orgulho do Madeira, em Porto Velho (RO), que tenta combater o ataque de criminosos contra a polícia da cidade. MT foi o único Estado a enviar reforço policial.

Os criminosos iniciaram uma onda de ataques na cidade ateando fogo em 26 ônibus, carros de moradores, viatura da Polícia Militar. Um PM foi morto com seis tiros na cabeça.

Cerca de 60 agentes da Força Nacional também foram enviados e outros devem chegar nos próximos dias.

Outro motivo para uma guerra em Mato Grosso, seria pelo motivo do Estado ter lançado o programa Tolerância Zero para reprimir o crime organizado. Para isso, foi criada a Secretaria de Justiça, que convocou militares para aumentar o efetivo da Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros. Além de lei que endurece o regime carcerário nas penitenciárias de Mato Grosso.



Estadão MT