Mendes: Abilio recebeu um dos piores legados da história do país

O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta sexta-feira (10) que o prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) está herdando um dos “piores legados da história” do Brasil ao assumir o Alencastro após a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

Ninguém vai poder começar a cobrar da noite para o dia do novo prefeito, porque ele está pegando um dos piores legados da história talvez desse país

“Não podemos esquecer as coisas ruins do passado, até porque ninguém vai poder começar a cobrar da noite para o dia do novo prefeito, porque ele está pegando um dos piores legados da história talvez desse país. Então vai precisar de um certo tempo e de ajuda”, disse.

 

Mendes esteve com Abilio durante a tarde visitando o Parque das Águas, o Aquário Municipal e o Hospital Municipal de Cuiabá junto com outras autoridades.

 

Durante coletiva com a imprensa, o governador afirmou que esta é uma nova etapa na relação entre Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá.

 

Mendes e Emanuel protagonizaram uma rixa que durou anos, impossibilitando qualquer diálogo entre as gestões. Segundo o governador, agora com Abilio como prefeito, a situação será diferente.

 

“Lamento que isso tenha acontecido. Sempre tive um excelente relacionamento com 140 prefeitos de Mato Grosso e lamentavelmente tínhamos esse problema aqui na cidade de Cuiabá. Mas agora é um novo momento, uma nova etapa para tentar recuperar o tempo perdido”, disse.

 

“Nós vamos trabalhar juntos, ver as prioridades e vamos trabalhar para ver o que possamos melhorar na imagem da cidade, recuperar a autoestima cuiabana e fazer com que Cuiabá possa brilhar, como Mato Grosso está brilhando”, acrescentou.

 

Gestão caótica

 

Ao lembrar da administração de Emanuel, Mendes fez duras críticas à forma de trabalhar do ex-prefeito e afirmou que passou a evitar enviar recursos diretos a Emanuel por não acreditar em sua honestidade.

 

“Tivemos várias parcerias com todos os municípios, a única exceção foi Cuiabá porque nós não acreditávamos na honestidade para aplicar dinheiro colocado no Município”, afirmou.

 

“Vários recursos foram repassados na Saúde para pagar hospitais filantrópicos, prestação de serviços e não foram pagos. O dinheiro não sei onde foi parar. Então esses foram os motivos por não termos feito as parcerias”, completou.

 

O governador citou a dívida bilionária que foi deixada por Emanuel para a gestão de Abilio e reiterou que os cuiabanos deverão pagar a conta da gestão caótica da Capital.

 

“Essa administração que terminou seguramente pode ser classificada como a mais caótica de todos os tempos em Cuiabá. […] O cidadão paga a conta da desonestidade dos políticos e da incompetência. E lamentavelmente Cuiabá viveu um momento marcado pela incompetência e muitos escândalos, que, leva a crer, tudo por desonestidade”.

 

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